Alergia e Imunologia

Contamos com o serviço de Alergia e Imunologia Infantil, oferecendo além de consultas médicas, um ambiente adequado para realização de exames na área de alergia além de tratamentos específicos como imunoterapia para alérgenos, imunoterapia para picada de insetos e imunoterapia com vacinas bacterianas.

Testes Diagnósticos:

  • PRICK TEST​
  • PATCH TEST​
  • EXAMES LABORATORIAIS (REALIZADOS PELO LABORATÓRIO DE APOIO DA PRONTO CLÍNICA)

Tratamentos:

VACINAS BACTERIANAS PARA INFECÇÕES DE REPETIÇÃO

O mecanismo de defesa inespecífico ou inato compreende a pele, a acidez gástrica, as células fagocitárias, a secreção das vias respiratórias e lágrimas.

O mecanismo adaptativo, também chamado de adquirido ou específico, compreende a ação dos linfócitos e anticorpos como as imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM,IgD). Após estimulo o organismo desenvolve uma memória imunológica capaz de reconhecer e combater substâncias estranhas (bactérias e germes por exemplo) produzindo uma resposta imune com a produção de anticorpos específicos para cada substância.

Em condições normais existe um equilíbrio entre os agentes causadores de doenças e o organismo. Quando esse equilíbrio é rompido ocorre uma ação patogênica e, em alguns casos, infecções de repetição.

A vacina é um método capaz de estimular a imunidade adquirida contra doenças específicas. Consiste em uma solução contendo antígenos que ao ser introduzida no indivíduo estimula a produção de anticorpos.

INDIICAÇÕES: Terapia adjuvante em todos os processos infecciosos de repetição principalmente do trato respiratório, urinário e dermatológico.​

Bronquites aguda e crônica, amigdalites, faringites, laringites, rinites, sinusites e otites de repetição. Infecções urinárias, piodermítes e abscessos. Infecções urinárias de repetição (E. coli).

IMUNOTERPIAS ESPECIFÍCAS

O tratamento dos pacientes com doenças alérgicas respiratórias ou cutâneas mediadas pela IgE, deve ser individualizado e consiste basicamente em três pilares: evitar o alérgeno e/ou controle ambiental, tratamento farmacológico (medicamentos) e a imunoterapia.

Diferentemente de outras intervenções, a imunoterapia específica é a única forma terapêutica que visa tratar a causa e não os sintomas e que proporciona melhora, em longo prazo, das doenças alérgicas, as quais se mantém mesmo após a interrupção da imunoterapia.

​A imunoterapia específica para alérgenos é a prática de administrar quantidades gradualmente maiores de um extrato alergênico em um indivíduo alérgico, com o objetivo de melhorar os sintomas associados à exposição subsequente ao mesmo alérgeno (OMS 1998). É um método efetivo para o tratamento de doenças alérgicas mediadas pela imunoglobulina E (IgE) para alérgenos definidos.

​A indicação é para os pacientes com alergia mediada pela IgE, cujos sintomas não respondem adequadamente à terapêutica habitualmente recomendada.

A imunoterapia tem sido efetiva em casos de rinite, conjuntivite, asma alérgica e alergia a veneno de insetos himenópteros.

​O tempo de tratamento é longo, geralmente entre três e cinco anos de duração. Pode ser utilizada por via subcutânea ou sublingual. No nosso centro trabalhamos com a imunoterapia sublingual.

 IMUNOTERAPIA PARA PICADA DE INSETO/CULEX

As reações alérgicas por picada de insetos podem ser causadas por insetos sugadores (mosquitos, pulgas, carrapatos) e insetos picadores (abelhas, vespas, marimbondos e formigas). Ao picar ou ferroar, os insetos injetam o veneno responsável pela coceira e inchaço no local. Apesar de não ser grave o fato é que essas picadas incomodam. Coçar a região pode fazer o veneno espalhar-se e aumentar a coceira.

Os principais insetos sugadores são os pernilongos, borrachudos, mosquitos (palha ou birigui, mutucas, pólvora ou maruim ou mosquitinho do mangue) e pulgas.

Estes insetos pousam na pele, picam, sugam o sangue e através da saliva deixam substâncias que podem provocar a sensibilização. A reação causada pelos insetos sugadores é denominada de estrófulo ou prurigo estrófulo ou urticária papular.

Os sintomas são o aparecimento de pequenas erupções elevadas (pápulas), avermelhadas e com coceira (prurido). Podem evoluir para pequenas bolhas com líquido (vesículas) e para formação de crostas, podendo ou não ter uma infecção secundária devido a coçadura.

As lesões são mais comuns nas áreas expostas aos insetos principalmente braços e pernas. Em alguns casos, podem ser intensas e com muitas lesões, sem a necessidade de várias picadas.

O diagnóstico é clínico e tem como antecedente a informação de que houve piora após passeios no campo ou praia, visitas a familiares ou locais com a presença de animais (cachorros e/ou gatos) ou em épocas de mosquitos.

Os testes alérgicos com antígenos de insetos não são necessários na maioria das vezes, sendo restritos em casos específicos ou após repetição de várias crises de reação por picada de insetos.

Geralmente é uma alergia autolimitada e tende a desaparecer com a idade.

Trabalhamos com vacinas alergênicas específicas com objetivo de diminuir a sensibilidade alérgica as picadas, controlando a doença e prevenindo suas complicações.